O CIENTISTA SOCIAL E...
17/09: CIÊNCIAS SOCIAIS E MÚSICA – Leandro Cândido de Souza
Ao longo do século XX as Ciências Sociais lançaram à luz um conjunto variado de teorias que tentaram estabelecer a natureza da cultura musical ocidental. Entre elas figuraram alguns dos nomes mais representativos do pensamento burguês. Max Weber iniciou em 1911 seu projeto de uma sociologia das artes, do qual conhecemos apenas o fragmento Os fundamentos racionais e sociológicos da música. Já Theodor Adorno manifestou a mesma preocupação nos escritos de sua última década de vida, especialmente em Ideias sobre a sociologia da música (1958). Por último, o filósofo francês Claude Levi-Strauss publicou, em 1964, O cru e o cozido, onde expôs sua s principais teses sobre a arte musical. A partir das reflexões destes três autores pensaremos o que as ciências sociais têm a nos dizer sobre a música.
Leandro Candido: Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André; mestre em Comunicação e Cultura pela ECA-USP e doutorando em História pela PUC-SP. Professor de História Social da Arte do Curso de pós-graduação em Ciências Sociais do Centro Universitário Fundação Santo André.
24/09: CIÊNCIAS SOCIAIS E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA – Felipe H. Gonçalves da Silva
A crise no sistema capitalista iniciada em 2008, tem gerado uma série de incertezas quanto ao futuro da humanidade. Analistas e intelectuais se apressam para oferecer múltiplas respostas quanto à sobrevivência e a perpetuação ou a superação dessa sociabilidade regida pelo imperativo do capital. Os efeitos dessa crise para o gênero humano tem sido dos mais perversos: desemprego, aumento da violência e da criminalidade e uma progressiva crise nos valores que são trocados cotidianamente pelo mínimo necessário à sobrevivência. É nesse contexto de crise que deve ser discutida a função do cientista social. Nesse sentido, como uma análise crítica, em seus múltiplos aspectos, potencializaria uma intervenção na realidade? Quais são as possibilidade s abertas pelas Ciências Sociais para uma participação política que possibilite a superação desse chão social que tem engendrado a degradação do gênero humano? De que modo as Ciências Sociais têm contribuído para atuação dos partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e ONG’s? É certo que a ausência dessas reflexões tem gerado uma “naturalização” das relações sociais e de todas as contradições engendradas pelo capital, que através dos chamados “aparelhos ideológicos do Estado”, tem se empenhado na perpetuação do status quo. Esta aí posta a importância dos debates na Ciências Sociais!
Felipe H. Gonçalves da Silva: Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André; mestrando em História pela PUC-SP; professor de Sociologia.
24/09: CIÊNCIAS SOCIAIS E O CAPITALISMO BRASILEIRO – Vladmir Luís da Silva
Perspectiva-se uma abordagem do tema do desenvolvimento do capitalismo brasileiro tal como aparece no cenário das ciências sociais. Nesse sentido, tomaremos como casos emblemáticos as posições de Carlos Nelson Coutinho e de José Chasin, autores que pensaram aquele processo à luz das noções de "via prussiana" e de "via colonial".
Vladmir Luís da Silva: Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André; mestrando em História pela PUC-SP.
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