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Índia: as principais tendências comerciais com o Brasil


A abertura da VIII Semana de Economia da Fundação Santo André contou com a presença do presidente da Câmara do Comércio Brasil-Índia, Roberto Paranhos do Rio Branco. O evento aconteceu nesta segunda-feira, dia 8, no auditório da Faeco, onde o palestrante falou sobre a economia indiana e as vantagens das tendências comerciais com o Brasil.
O coordenador do curso Ciências Econômicas, Ricardo Balistiero, fez a abertura, juntamente com os estudantes que colaboraram com a Semana, juntamente com os professores do colegiado e com a participação da professora, Pró-Reitora de Graduação, Marta Elisabete Wentzcovitch Olivi.
No inicio da palestra Paranhos descreveu o país indiano a todos e apresentou dados como o sistema político e sobre a democracia da Índia. “A Índia tem um sistema parlamentarista e lá, existem 1022 partidos políticos, sendo que quatro dominam a política”, informou.
De acordo com Paranhos a Índia possui hoje 1,2 bilhão de habitantes e em 2025 poderá ter a maior população mundial. “Será maior que a China”, previu. Paranhos informou também que a Índia possui várias religiões e 216 línguas, sendo 22 oficiais. “Devido ao domínio inglês por dois séculos, a língua oficial é o inglês, que acabou sendo predominante. Isso faz com que um estudante indiano fale no mínimo quatro línguas. Nos negócios, os Indianos só falam inglês.”
Economia - Apesar das diferenças culturais, a Índia conseguiu ter um plano econômico que culminou em um crescimento anual de 7% há 17 anos. “Esse ano o crescimento previsto é de 11%, porém, com uma inflação anual de 10%.
O palestrante disse que a Índia depende muito da importação de petróleo. “O Brasil já vende petróleo para Índia e compra de volta o produto refinado. Futuros negócios com etanol e o biodiesel, é um campo a ser explorado”, comentou. Paranhos também falou sobre o agronegócio, pois na Índia não há terras suficientes para a agricultura.
De acordo com o palestrante, a parceria com a Índia é tornar o Brasil mais internacional, principalmente com os países como o Irã, Iraque, Síria, que são fortes fornecedores. “Temos intensificado o trabalho em segmentos que possam atender o que significa esta associação.”
Segurança – Uma futura parceria com a Índia também significaria mais segurança. “Vejo crescente o momento da China que começa a aumentar seus preços. Lá, eles não medem esforços para devolver mercadorias. A Índia está à frente dessa questão e traz mais seguranças às empresas pelos seus acordos, além disso, o lado positivo é, falar inglês que é uma língua universal, além de fazer um contrato de respeito que é cumprido.”

Entrevista com Roberto Paranhos
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